terça-feira, 12 de novembro de 2013

Oprah

Olá de novo. Aqui fica outro exemplo de atenuar a gaguez, desta vez no programa Oprah.

Rapaz Gago

Olá amigos.
Aqui fica um exemplo de um caso severo de gaguez que se atenuou.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Elephant in the room

Olá, queridos seguidores.

Hoje queremos mostrar-vos uma pequena analogia, que encontramos, entre a gaguez e uma história, inglesa. "Elephant in the Room". Perguntam vocês, o que há de comum?! Pois bem, por vezes a nossa problemática, tão abordada aqui, é camuflada. Em certos casos, é uma verdade tão dura e óbvia que as pessoas, pais/educadores e as próprias pessoas que gaguejam, preferem nem dar importância, na esperança que um dia tudo passe. Mas não é assim. Há necessidade de encarar as coisas, tais como elas são, na medida que um dia tudo possa melhorar.

Esta pequena história retrata isso mesmo. É uma metáfora que se refere a uma verdade óbvia que, por vezes, é ignorada ou passada despercebida.


Em resumo, "Elephant in the Room" baseia-se na ideia de que seria impossível ignorar a presença de um "elefante" numa sala, quando as pessoas na sala fingem que o elefante não está ali, preferindo evitar os problemas do que encarando-os. 



There's an elephant in the room.
It is large and squatting, so it is hard to get around it.
Yes we squeeze by with "How are you?" and "I am fine"..
And a thousand other forms of trivial chatter.
We talk about the weather.
We talk about school.
We talk about everthing else - except the elephant in the room.

There's an elephant in room.
We all know it is there.
We are thinking about the elepahnt as we talk together.
It is constantly on our minds.
For you see, it is a very big elephant.
But we do not talk about the elephant in the room.

Oh, please let's talk about the elephant in the room.
If we talk about the fact that I might die
Perhaps we can talk about how I am living.
Can't we talk about the elephant without you looking away?

For if we cannot, then you are leaving me

Alone... in a room... with an elephant

Terry Kettering






sábado, 9 de novembro de 2013

Testemunho de um adolescente de 14 anos:

"Quando meto o pé na escola parece que estou a entrar no inferno... começam todos os meus problemas! Sinto que os professores não me compreendem e expõem-me demasiado."

Gaguez na Adolescência - Estratégias para pais

Sim, é verdade, este nosso blog é especialmente direcionado aos adolescentes mas não queríamos deixar de dar, a vós pais, algumas estratégias fundamentais para lidar com esta problemática, pois a vossa ajuda é fundamental. 

O adolescente com gaguez, e estamos aqui a considerar idades compreendidas entre 14 e os 18 anos, já aprendeu a viver a vida com este problema. Ou seja, ainda que não tenha pensado no assunto, já se conhece e já arranjou mecanismos para lidar com o seu problema de fala. Mecanismos esses que podem ir desde não se importar com a forma como fala, a evitar situações em que sabe que vai gaguejas, a evitar falar ou isolar-se.
Assim, quando se tem um filho adolescente que gagueja, é importante: 

a) dar valor àquilo que existe e não estar sempre à procura daquilo que não foi feito de forma correta;
b) é importante guiá-los, em vez de os empurrar para determinada situação. Poderá, contudo, sugerir-lhe ler em voz alta, em frente ao espelho, para melhorar a fluência da fala e procurar a ajuda de um profissional especializado. Contudo, isto são apenas sugestões;
c) por último, é importante saber que a gaguez também tem benefícios na vida de um adolescente. Embora aparentemente ninguém os veja, eles existem e traduzem-se na forma de maturidade; as dificuldades da vida tornam as pessoas mais adultas e mais fortes interiormente. 

Esta informação, que facultamos a vocês, encontra-se no livro de Mónica Gaiolas - Gaguez da Infância à Adolescência, Vogais & Companhia Edições, LDA